Perguntas Frequentes
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A  Acupuntura é uma modalidade terapêutica milenar que utiliza agulhas, moxas e outros instrumentos para estimular a liberação de substâncias químicas no organismo, essas substâncias têm efeito analgésico e/ou antiinflamatório, por isso ela tem a capacidade de aliviar dores e outros sintomas decorrentes de determinadas doenças. A Acupuntura pode auxiliar o tratamento de doenças do sistema reprodutor feminino, do sistema musculoesquelético, doenças respiratórias, neurológicas e gastrointestinais. Além disso, também é capaz de auxiliar no tratamento da obesidade, da depressão, estresse e de algumas afecções dermatológicas.

A Acupuntura equilibra os meridianos que regem a fertilidade feminina e masculina, através de pontos específicos. O tratamento é muito especifico e individual, pois vai ser feito de acordo com o diagnostico diferencial do paciente, a conduta a seguir depende do desequilíbrio diagnosticado na avalição. Sendo assim não existe um protocolo pronto e a resposta também é individual. Ela é uma excelente alternativa para casos de ISCA “Infertilidade Sem Causa Aparente”. Oferece grandes benefícios em casos de endometriose, síndrome do ovário policístico (SOP), baixa reserva ovariana e outros. Potencializa os resultados de reprodução assistida. Melhora a qualidade o endométrio. Auxilia no equilíbrio dos níveis hormonais. Melhora a qualidade do óvulo e regula o ciclo menstrual.

Sim. De maneira muito eficaz e com resultados visíveis no Espermograma após apenas alguns meses de tratamento. O diagnostico é feito de forma diferenciada, a conduta a seguir dependerá do desequilíbrio apresentado na avalição. Alguns dos resultados alcançados com a Acupuntura: Aumenta a mobilidade dos espermatozoides, aumenta a quantidade de espermatozoides, melhora a qualidade morfológica dos espermatozoides. Mostra benefícios em casos de disfunção erétil, em quadros de varicocele, e também melhora a circulação de sangue nos testículos.

Após a inserção da agulha no ponto correto, poderá haver sensação discreta de um “choquinho” ou leve dor, são efeitos transitórios totalmente normais, indicando a correta aplicação do ponto com ativação de terminações nervosas locais. Na grande maioria das vezes, a acupuntura é praticamente indolor, já que a agulha possui um diâmetro muito pequeno, isto é, até 10 vezes mais fina que as agulhas de injeção. Além disso, sua ponta é redonda, portanto não cortante, como as das agulhas de injeção.

Não. Somente agulhas especialmente finas que ativa pontos específicos desencadeando seus efeitos.

Na primeira sessão é feito uma avaliação clínica, para observar todos os sintomas e sinais apresentados pelo paciente, histórico geral, medicação em uso, antecedentes pessoais e familiares. Também é feita uma analise da língua e do pulso, onde é possível avaliar cada órgão relacionando com os sintomas apresentados para maior precisão. Após o diagnóstico do caso é que o Acupunturista irá designar quais as técnicas da acupuntura que serão utilizadas visando tratar do problema específico. Se necessário, outros recursos terapêuticos como Fitoterapia, Exercícios físicos, Aromaterapia, Terapia Floral, etc, podem ser recomendadas para potencializar os resultados.

O nosso paciente deve permanecer o mais relaxado possível, preferencialmente deitado na maca. O acupunturista seleciona e insere as agulhas em pontos específicos, sendo retiradas após 20 a 30 minutos, conforme a avaliação inicial. Durante a ação das agulhas, são colocados pontos na orelha (Auriculoterapia) e também é possível usar moxaterapia, ventosa, eletroacupuntura e cromoterapia, de acordo com a necessidade.

As agulhas de acupuntura são descartáveis, esterilizadas, feitas de aço inoxidável e flexível, com pontas ovais, alongadas, não cortantes e de diâmetros muito finos, até 10 vezes mais finas que as agulhas de injeção de medicamentos.

Há diversos outros recursos terapêuticos na Medicina Chinesa além do agulhamento, como a ventosaterapia, que usa copos de vidro ou de material plástico, para produzir sucção em pontos específicos; eletroacupuntura, que são estímulos elétricos fracos nas agulhas inseridas nos pontos de acupuntura; moxabustão, onde se aquece os pontos de Acupuntura por meio da queima de moxa, produzido da erva “Artemisia Sinensis”; auriculoterapia, a conhecida acupuntura auricular que pode complementar e potencializar o efeito da acupuntura.

Qualquer indivíduo, independente de idade e sexo, pode ser tratado com acupuntura. São exceções apenas os pacientes com infecções generalizadas na pele. Gestantes podem e devem fazer Acupuntura com um profissional especializado, pois é uma excelente alternativa para os desconfortos apresentados nesta fase, como náusea, vomito, dor lombar, etc. mas existe pontos que não devem ser usados em cada semana de gestação, por isso a necessidade de procurar um profissional especialista.

Varia de acordo com o estado clínico do paciente, natureza e gravidade da doença. Em geral, são recomendadas de uma a duas sessões semanais. Conforme a evolução clínica, determina-se maior ou menor frequência. Frequentemente, os pacientes buscam a acupuntura como última opção de tratamento por desconhecerem a terapia, dessa forma, ao iniciar o tratamento apresentam maiores alterações estruturais, comportamentais e transtornos psicológicos, necessitando assim de tratamentos mais prolongados.

Atua em diversos mecanismos, estimulando terminações nervosas na pele e músculos, desencadeando uma cadeia de sinais até áreas do cérebro, onde são liberados neuropeptídeos, bloqueando sinais de dor. Além disso, há evidências de que a acupuntura pode gerar respostas fisiológicas específicas, como aumento da secreção gástrica em certos pontos de aplicação, impactando a motilidade gastrointestinal. Atua também na circulação periférica, incluindo vasoconstrição inicial seguida de vasodilatação, importantes para defesa e reparo do corpo. Essas respostas ocorrem não apenas na área de inserção da agulha, mas também em todo corpo.

Extremamente segura quando feita por profissional capacitado. Os efeitos colaterais provocados pela Acupuntura documentados foram reconhecidos como sendo “extremamente baixos”. No geral, a maioria dos efeitos são leves e passageiros, como desmaio durante o tratamento, náusea e/ou vômitos, irritação da pele, espasmo muscular, e pequenos hematomas locais.